Alunos se reuniram em
assembleia geral na noite desta quinta-feira (10).
Eles também decidiram cobrar a destinação de 10% do PIB para educação.
Os estudantes da Universidade
de São Paulo (USP), reunidos em assembleia na noite desta quinta-feira (10) no
salão nobre da Faculdade de Direito, decidiram manter a greve geral dos alunos.
Eles voltam a discutir o tema na próxima quinta-feira (17), em outra
assembleia, que será realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU),
na Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital.
Os cerca de 1500 alunos -
segundo o Diretório Central de Estudantes (DCE) - também aprovaram a cobrança
da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Eles
também fizeram uma moção de apoio aos manifestantes da Universidade Federal de
Rondônia, cuja reitoria está ocupada por alunos, em greve há mais de dois
meses.
Nesta quinta, o DCE e a
Associação de Docentes da USP (Adusp) realizaram um ato contra a Polícia
Militar e o reitor da universidade. "Fora PM" e "Segurança sim,
PM não" eram as palavras de ordem.
Segundo os organizadores -
entre eles o Diretório Central de Estudantes da USP e a Associação de Docentes
da USP (Adusp) -, o ato reuniu 5 mil manifestantes. A Polícia Militar estimou a
participação em mil pessoas.
Não houve nenhum registro de
incidente na passeata. O trânsito foi afetado em algumas áreas, sobretudo
quando começou o horário de pico na cidade - a passeata durou até cerca de 19h,
quando os estudantes voltaram à Faculdade de Direito, no Largo do São
Francisco, para realizar uma assembleia geral que definiria se a greve dos
estudantes seria mantida.
O protesto ocorre dois dias
depois de a Tropa de Choque da Polícia Militar cumprir a determinação judicial
de reintegração de posse da reitoria da USP, ocupada por estudantes desde 2 de
novembro. Na ação da PM, 72 manifestantes - a maioria deles estudantes - foram
presos e indiciados por dano ao patrimônio público e desobediência civil.
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