Os policiais civis do Maranhão decidiram se juntar à greve iniciada por bombeiros e policiais militares do estado na semana passada. Em assembleia realizada na noite de segunda-feira (28), o sindicato da categoria decidiu pela paralisação imediata das atividades.
Os policiais civis pedem aumento salarial e melhoria no plano de cargos e carreiras.
Policiais militares e bombeiros do Maranhão entraram em greve por tempo indeterminado após assembleia na noite de quarta-feira (23). A greve atinge cerca de 40% do efetivo de 7 mil homens, incluindo policiais e bombeiros, principalmente na região de Imperatriz. Os militares pedem aumento de 30% no salário, e os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários.
O governo do Maranhão pediu apoio da Força Nacional para garantir a segurança da população e tropas estão nas principais cidades do estado.
Tentou-se entrar em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, mas não se obteve um posicionamento em relação à greve até as 10h30. Em nota divulgada na semana passada, a secretaria informou que "sempre esteve aberta ao diálogo" e que "uma comprovação disso é que durante o processo de conversação com policiais e bombeiros militares diversos avanços foram obtidos pelas categorias". A pasta diz que "um estudo está sendo concluído objetivando o realinhamento salarial dos servidores públicos estaduais ativos e inativos, contemplando também os policiais militares".
Segundo a SSP, o "PM do Maranhão recebe o sétimo salário no ranking nacional, no valor de R$ 2.028,00 e maior que a remuneração percebida no Rio de Janeiro, que é de R$ 1.137,49; e no Rio Grande do Sul, que é R$ 996". "A Força Nacional já está operando em São Luís e Imperatriz, além de outras cidades do interior do Maranhão. A SSP afirma que estão sendo empregados todos os esforços para garantir que a população não seja penalizada", conclui o governo na nota.
Com informações do G1 de São Paulo